segunda-feira

Cada país e cada região do mundo possuem um cardápio diferente que faz até que agente se assuste em ver o que é comido pelos lugares a fora do mundo. Aqui no Brasil não é diferente. Nosso país é formado por várias culturas e vários povos diferentes, então nada mais justo do que ter uma variedade incrível e saborosa – ou nem tanto – de pratos típicos de cada região. O que vamos ver aqui são os pratos típicos da região sudeste do país.

Brasil

Os Estados da Região Sudeste:

Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.

Comida Mineira:

Pode ser que não, mas talvez a comida mineira seja uma das mais conhecidas do Brasil. Com um delicioso ‘’toque rural’’, os mineiros têm a sorte de poder comer iguarias que só são encontradas aqui. Aqui vai algumas delas:

Pão de Queijo:

Não há nada mais tradicional para o café da manhã mineiro do que um cafezinho quente com um bom pão de queijo. Hoje em dia já existem variações, como os pães de queijo recheados, que ficam ainda mais saborosos.

Galinha Caipira:

Nada de galinha de granja. Os mineiros gostam é de uma boa galinha caipira, feita com bastante caldo e batatas assadas para acompanhar. Há quem não goste muito por ela ficar um pouquinho mais dura, mas somente se não preparada direito.

Norte

Tutu de Feijão:

Dispensa comentários. Um prato típico mineiro é: Arroz, couve, tutu de feijão e torresmo, ou leitoa a pururuca. Outros pratos são a canjiquinha e o feijão tropeiro.

Comida Paulista:

São Paulo tem uma variedade enorme de opções. Em cada lugar há um restaurante ou barzinho que trás pratos do mundo todo para o Brasil. Mas sem dúvidas há as especialidades paulistas.

Pizza:

Só perde para a Itália. Mas há que diga que as pizzas de São Paulo são as melhores do mundo. Outro prato paulista é o churrasco. Eles também são bons em oferecer um churrasco de qualidade.

Cozinha do Espírito Santo:

Como é uma região litorânea, os pratos típicos são basicamente à base de frutos do mar e outras iguarias. Mas como para o mineiro o acompanhamento é sempre o arroz branco, para eles, o acompanhamento é sempre pirão – uma espécie de sopa mais grossa, ou um purê, feito de farinha de mandioca.

Comidas Típicas do Sudeste

Cozinha do Rio de Janeiro:

O Rio de Janeiro, por ser um estado que também atrai muitos turistas, assim como São Paulo, apresenta uma variedade enorme de pratos para todos os gostos. Mas certamente, o prato mais conhecido em todo o Brasil e que é típico do Rio de Janeiro é a nossa tão famosa feijoada. Outros pratos típicos de lá são os bolinhos (de bacalhau, de carne, de queijo) e também a canjiquinha e caldos e sopas em geral.



sopa picante: 25 cracones



sopa de camarao:30 cracones



banquete medio:40 cracones

FRAUDINHA AO MOLHO DE JABUTICABA


INGREDIENTES: ½ colher de sopa de cebola picada, 50 ml de molho ferrugem (à base de carne e legumes), 2 colheres de sopa de geléia de jabuticaba (com ou sem pedaços da fruta), pimenta-do-reino branca a gosto, sal a gosto, ½ colher de manteiga, ½ taça de vinho tinto suave de jabuticaba ou uva, óleo composto a gosto, 250g de fraldinha.


MODO DE PREPARAR: Corte a fraldinha no sentido paralelo às fibras. Tempere com sal a gosto. Reserve a carne por cerca de 10 minutos. Em uma panela, refogue a cebola na manteiga até dourar. Acrescente a geléia de jabuticaba e depois o vinho. Junte o molho ferrugem. Coloque a pimenta a gosto. Deixe em fogo baixo por 5 minutos até que o molho fique mais consistente e reserve.

Em uma frigideira ou na chapa quente, frite a fraldinha usando o óleo composto. Uma dica é virar a carne poucas vezes para que ela fique suculenta.

GALINHADA


INGREDIENTES:2 cebolas roxas picadas, 2 tomates maduros picados, ¼ de pimentão vermelho picado, 2 latas de milho verde com água, 2 frangos inteiros picados e temperados com alho, sal e pimenta do reino, ½ kg de arroz branco lavado e cru e Açafrão a gosto.


MODO DE PREPARAR: Doure porções do frango no óleo em uma panela grande (é preciso virar os pedaços). Coloque em todas as porções uma pitada de açafrão. Separe os pedaços já fritos em outra recipiente. Aproveite a mesma panela em que o frango foi frito para preparar o molho: refogue a cebola, o tomate, o caldo de galinha e o pimentão. Junte o milho e a pimenta. Coloque os pedaços de frango no molho. Por último, coloque o arroz. Coloque água para cozinhar por cerca de 20 minutos. Para finalizar, salpique cheiro verde.
Mãos negras fundaram a base da culinária brasileira

Durante três séculos o Brasil-Colônia, toda a comida da sociedade brasileira – majoritariamente agrária – passou por mãos negras. Escravos (mulheres e homens menos aptos ao trabalho no campo) comandavam as cozinhas coloniais, inventando pratos, adicionando novos temperos e adaptando ingredientes indígenas e africanos ao paladar do "sinhô" português.

Mingau, pamonha, canjica, mocotós, vatapá, caruru, acaçá - tudo isso tem em comum, além do fato de serem comidas tipicamente brasileiras, o fato de nascerem em mãos negras, na cozinhas da casas grandes. São pratos fáceis de comer, que dosaram a força e o exotismo dos temperos africanos para gostos portugueses. São misturas que resumem nossa pluralidade cultural ao condensar ingredientes e técnicas africanas, indígenas e européias.

Nas mesas da Casa Grande a comida ficou mais fácil, mais maleável. “A negra foi um intermediador muito forte das rupturas na cozinha da colônia”, conta a coordenadora do Núcleo de Estudos Freyrianos da Fundação Gilberto Freyre, Fátima Quintas. Porexemplo, foi ela que fez a ponte entre a mandioca nativa e o paladar português, acostumado ao pão de trigo. Para aliviar o sacrifício gastronômico do lusitano, criou-se o beiju de tapioca, entre outras mimeses do pão europeu.

Nos séculos de escravidão, a cozinha era o espaço de uma convivência mais harmoniosa dentro da estrutura profundamente opressora do regime vigente. “Por uma necessidade de ter com quem conversar, as mulheres [brancas] da casa iam para a cozinha”, conta Fátima. Essa pseudo-liberdade do negro fora do campo, aliada aos momentos de ócio que o trabalho de casa propiciava, foi responsável pelo surgimento de pratos complexos. “As horas vagas e a quantidade de pessoas para servir permitiram que os doces, principalmente, demorassem uma tarde inteira, por exemplo, para ser feitos”. Este cenário, aliado à monocultura da cana, propiciou uma doçaria complicada, que inclui manjares, bolos e tortas.

A verdade é que não há espaço para pressa na cozinha de origem afro feitas nas Casas Grandes brasileiras. São muitos os elementos místicos e sagrados que os negros associam à comida. No candomblé, por exemplo, até os santos comem. “A religiosidade do negro com a sexualidade do português cunharam uma coisa muito interessante: doces com nomes sensuais”, aponta Fátima Quintas. “A casa grande era altamente sexualizada, com um cristianismo muito prosaico, lírico”. A comida era mais um estímulo sensorial, quase sensual. Por isso, doces criados na casa grande têm nomes eróticos como baba-de-moça, suspiro, sonho, teta-de-nega.


COSTELINHA DEFUMADA COM CANJIQUINHA


INGREDIENTES: 500 gramas de costelinha defumada, 350 gramas de canjiquinha cozida, 300 gramas de tomate cortado miúdo sem sementes, 100 gramas de cebola cortada, 40 gramas de tempero, 30 gramas de gordura ou óleo, 250 ml de água, Cebolinha de folha a gosto.


MODO DE PREPARAR: Para hidratar a costelinha defumada leve ao fogo com uma xícara de água e deixe ferver por dez minutos. Após esse tempo, escorra e reserve a costelinha. Em outra panela, coloque a gordura, junte o tempero, a cebola e refogue. Depois, acrescente o tomate e refogue por mais um tempo. Junte a canjiquinha já cozida. Deixe ferver e acrescente a água. Por último, coloque a costelinha e a cebolinha de folha.